de António Mega Ferreira, Assírio & Alvim, 2001.
28.2.06
«A Expressão dos Afectos»
de António Mega Ferreira, Assírio & Alvim, 2001.
Serenata Nº 13 em Sol Maior
Mozart ilumina-me. Meu Deus, ESTE homem existiu? TU existes, então!
Quienes es usted, A.M.?
:0)
26.2.06
Salve-se quem puder!
Eu vou!
Zuído, a mulher-perplexidade com pátina - VI
25.2.06
23.2.06
Da indigência... mental
I have a tale to tell
22.2.06
I.Q., Q.I, whatever... : post fútil c/ brinde-private joke
Zuído, a mulher-perplexidade com pátina - V
De um concurso literário na net, há uns tempos
«- Mamã, aqui tem o seu bebé! Vasco, sê bem vindo ao mundo: apresento-te a tua mãe!»
Inês Alva
Obstinações...
21.2.06
A história trágica do «pro-activo»
É um termo hoje corrente no dialecto da gestão. Não há gestor 'actualizado' que não use o «pro-activo» uma boa dúzia de vezes. Mas a maioria de nós não imagina sequer como surgiu o conceito. O seu berço é trágico, e Claus Moller conta a história com a seriedade adequada que gera um silêncio de cortar à faca. Foi Viktor Frankl, um psiquiatra e neurologista judeu, que gerou o termo. Ele era um judeu austríaco famoso conhecido por ter cunhado nos anos 30 o termo «existencialismo». Foi preso pelos nazis e encarcerado durante três anos em Auschwitz, Dachau e outros campos de concentração. Foi naquele contexto trágico que idealizou a atitude «pro-activa». Toda a sua família foi dizimada nos campos. Mas a sua atitude básica não mudou. Ele designou-a de «última das liberdades humanas - aquela que é impossível liquidar». «O nosso maior poder pessoal é a nossa liberdade em escolher a resposta. Não é o que nos acontece que nos magoa, é a nossa resposta a isso que o faz!», dizia ele. Foi esta sua atitude positiva de força interior que o manteve de coluna direita e que lhe permitiu aguentar o sofrimento extremo. Em liberdade, teorizou o assunto: a pro-actividade é basicamente a responsabilidade em saber escolher a resposta e em evitar ter a reacção 'pavloviana' do ódio inconsequente ou da servidão. Viktor Frankl escreveria, depois da derrota nazi e do fim do Holocausto, uma obra que o tornaria ainda mais famoso - A Busca de Sentido pelo Homem, que seria traduzida desde 1946 em 23 línguas e venderia mais de 9 milhões de cópias. Ele fundaria em Viena, a sua cidade natal, uma escola de psicoterapia e criaria o Viktor Frankl Institut, tendo falecido em 1997.
Daqui.
I *
«um dia destes
Inês Alva, querida:
A expressão nos teus olhinhos é como o algodão, não engana: tu e o teu maninho , na fotografia de infância, parecem os bórgias - em ambos se notava já a demência degenerativa que haveria de os assolar na idade adulta e que, no teu caso, minha pobre querida, te haveria de dar para o permanente delírio, à espreita das vidinhas boas das outras, que têm aquilo que tu nunca terás: um homem e filhos, para gozar e amar. Eu sei que deve ser difícil não poderes acordar com alguém que te ame a teu lado, e não poderes gerar descendência, sangue do teu sangue, e não saberes o que é o cheiro da pele de alguém que saiu de dentro de ti, não sentires a doçura no olhar do teu homem, ao ver-te amamentar... eu compreendo a tua amargura e a tua solidão, minha amiga. Ninguém gosta de ser enganado. Por isso odeias tanta gente e vives a tua vidinha patética mergulhada na existência de outras mulheres que te desprezam e se riem de ti com gosto, a maluquinha da blogoesfera, a tonta, a tolinha de Azimutes. Um dia destes, minha cara, quando menos esperares, tomo a auto-estrada do norte e espero-te à porta da escola, faço-te uma visita, vamos conversar. Vejo que estás amarga, que estás a perder a noção da realidade, que te estás a tornar um perigo para os teus alunos, que não te conhecem ou que talvez não tenham reparado no teu olhar de Rosemary's Baby. Precisas de desabafar, minha amiga. Podes fazê -lo comigo, serei compreensiva, prometo. E, olha, um conselho: eu sei que precisas de conversar, mas não vale a pena abrires os comentários, ninguém te diz nada, pobre, ninguém quer saber, a não ser aquela meia dúzia que se diverte com a tua loucura (poupa-te a mais essa humilhação, pelo menos; é muito confrangedor). Também não vale a pena vires com a conversa do "amigo imaginário" - é patética, minha querida e, convenhamos, ninguém acredita nessas balelas de solteirona parola, com imaginação a mais e sexo a menos. Ficamos assim, então. Um dia destes.
bjinho»
II *
«ah ah ah!
Cara Inês Alva,
ao contrário de si, que finge ter amigos que lhe dão conta dos blogues que não lê, eu tenho de facto amigos que me avisam a cada vez que você disparata e resolve meter-me ao barulho naquele seu blog esquizofrénico. Soube agora que me acusa de lhe ter plagiado três palavras e ameaça-me com a SPA! O que eu já me ri hoje à sua conta, Inês! Você é impagável nos seus delírios, não há dúvida.... Obrigada por estes pequenos momentinhos de boa disposição. :) Agora, um pequeno conselho: Ponha-se a mexer e faça bicha na SPA à primeira hora da manhã, porque a dita frase (e outras) vai MESMO sair em papel, ao contrário do seu arrazoado ilegível, que não sai em lado nenhum. Tenha juízo e olhe-se ao espelho! Mas quem é que se iria dar ao trabalho de ler e copiar (????) a sua óbvia falta de talento, a sua verborreia parola a que ninguém liga a mínima? Pobre coitada, três anos depois, e ainda nesta vidinha...deve ser um desconsolo. As melhoras, é o que lhe desejo.
Cumprimentos»
* De um ser vivo que se identificou: óbvias simpatias pelo revisionismo. O Tempo há-de fazer-lhe a vontade: apagará o seu nome. Eu já.