10.7.06

Memórias de Adriano - II

« Comer um fruto é fazer entrar em si próprio um belo objecto vivo, estranho, alimentado e favorecido como nós pela terra; é consumar um sacrifício em que nos preferimos às coisas. Nunca trinquei o pão das casernas sem ficar maravilhado por a digestão daquela massa pesada e grosseira poder transformá-la em sangue , em calor, talvez em coragem. » [p. 13]
« (...) a água bebida na concha da mão ou mesmo na nascente faz correr em nós o mais secreto sal da terra e a chuva do céu.» [p. 15)
YOURCENAR, M.

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