Saí do Porto à pressa.
Eu fui. Não conhecia a personagem. Sentada numa das mesas frente ao palco, pude ver de perto este café-concerto. Comprei o CD que oiço: também no concerto ao vivo em Turim ela (ele?) gracejou de estranhíssima forma. Em Famalicão falou do ticket - que exibiu - do jantar - que descreveu -, usou muito calão, riu como uma ovelha rouca ou um palhaço malvado, deu risadinhas tristes e transbordou simpatia. Cantou, tocou piano e harpa. Não encantou lá, mas encanta aqui e agora, pelo CD. Voltou apenas para um encore. O público não insistiu mais... Creio, desconfio ou apenas imagino pelo intimismo da sala que o matulão bonito do outro lado da minha mesa quis, por momentos, levar-me para casa?... Foi um bom princípio de noite. Baby Dee é desconcertante. Gosto disso: que a previsibilidade seja tão cortada como fita de inauguração que se recuse a sê-lo.
2 comentários:
Baby Dee? Adoro-a! Se tivesses tido a oportunidade de a ver ao vivo dissipavas todas as dúvidas. Tive essa sorte na ZDB e mesmo os discos passaram a fazer todo um outro sentido. Passei a gostar muito mais depois de ver o concerto. Enfim... Em Lisboa fez uma data de encores. Tanto melhor.
Descobri este teu blogue precisamente à procura da capa desse disco. Nem no e-bay a descubro. Á capa, claro.
Olá, Goiaoia!
Mas EU VI a Baby Dee "ao vivíssimo", ali junto ao palco (aquela sala que refiro é intimista, pequena)!
Oiço o CD on & on & on & on... Aquele início com pássaros é uma delícia! Depois, o piano solitário, arrastado e, depois, aquela voz ambígua, assexuada. E a ousadia das provocações ao público (SMILE,'YA CRAZY LITTLE BASTARDS!) Ah ah, gosto muito!
Quanto à capa, é negra, gótica, triste qb e lembra-me os filmes do Tim Burton.
Obrigada pelo comentário.
Até qq dia.
1 abraço.
Inês Alva
P.S.(R U a boy or a girl?... Sorry, really can't tell by the name!...) :0)
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