II
De (um) filho a (um) pai
Sei que onde quer que estejas, estás com ele. Hoje, homem da voz aveludada, voltaste a fazer-me sorrir da tua tão crónica como luminosa ternura. Choro por não ter a coragem de abraçar como tu o fizeste, aquele a quem chamo pai. És uma das minha provas de que Deus existe. Onde estiveres, estás com o teu pai e o Outro, o Pai acima de todos os milhões na Terra. O teu legado permanece vivo. Aprendo contigo a exprimir o que de mais divino trago dentro. Porque nos ensinam ridículos pudores em relação ao que de mais profundo existe em nós? Hoje, só hoje, abraçar em pensamento todos os que amamos: os que estão, os que se preparam, os que partiram. Obrigada, onde quer que estejas: amo-te, Luther Vandross! Em nome da ternura dos laços que o sangue transforma em nó górdio, reaprendo contigo. Com Dance with my Father. O amor (é o) que pacifica. Há outra forma?...
1 comentário:
Oh Inês,
Quanta ternura e QUANTA PAZ!!!
ps não querendo ser indiscreto... a rapariga do último post era sua amiga? Tão nova, caramba...
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