Entre o dia 24 de Abril pelas 22 e hoje pelas 14 li, compulsivamente - e sempre que a narcolepsia e o trabalho voraz mo permitiram - a Saga Millennium, de Stieg Larsson: Os Homens que Odeiam as Mulheres, A Rapariga que Sonhava com uma Lata de Gasolina e um Fósforo; A Rainha no Palácio das Correntes de Ar = 551 + 623 + 732 páginas.
Tudo analisado - sem os insuportáveis rodriguinhos da chamada "literatura portuguesa", aos quais escapam os excelentes Richard Zimmler e João Tordo - e desde que me veio parar às mãos o filme (versão Hollywood) "The Girl with the Dragon Tattoo" (Os Homens que Odeiam as Mulheres) com a brilhante neo-punk Rooney Mara (Ooh, gab'ardeen'!...) - a obra resume-se na página 668 (quase, quase, o "número da Besta"!) do 3º volume:
«Vistas bem as coisas [boa tradução, mas eu teria trocado o "bem" pelo "vistas", passe o horrendo lugar-comum, algo que odeio!], o tema desta história não são espiões nem segredos de Estado, mas a violência exercida contra as mulheres, e os homens que a tornam possível».
Priceless!
Agora, há que ver o filme-versão sueca, antes que Hollywood (me) deturpe os factos do livro, com a parte II da Saga. Descansa em paz, Stieg Larsson. Também eu te amo à distância. Tal como os parisienses fizeram com o nome do esmagador Tolkien, talvez eu escreva nas paredes do Metro: Larsson Lives!
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