1. Boicote? Sim. Ultrapassemos a política. Antes da "arte de viver na polis", já era reconhecido aos humanos o direito ao factor dignidade. Que os Jogos no passado capazes de impedir guerras sejam hoje factor de guerra de consciência. Vale mais um Tibete com cada uma das suas vidas do que todas as glórias olímpicas que o tempo se encarregará de apagar, mais século, menos século.
2. Julgamento? Sim. Transferência de escola? Sim. Os dois alunos na moda, todos os que assistiram impávidos e/ou ululantes devem sofrer sanções, como qualquer terrorista com intuitos de atentado à paz alheia. Também eu já lidei com alunos absolutamente desequilibrados, cientes do seu poder face a um "estatuto do aluno" que os envolve na mais completa impunidade. Quem está no ensino, sabe que não há qualquer sanção digna de nota, por serem coniventes muitos dos Conselhos Executivos (aplicadíssimos na manutenção da paz podre) e absolutamente esmagadora a burocracia.
3. Romances históricos versus conspirações ficcionadas com cariz de actualidade? Sim. Fazem mais pela cultura geral e pela compreensão do mundo livros do teor de Nossa Senhora de Paris, Quo Vadis ou até os actuais O Código Da Vinci ou O Último Catão do que uma dúzia de teorias da conspiração baseadas num mundo árido, hi-tech, com ambientes vizinhos da Nasa ou do Pentágono. Limitam-se a eternizar a imbecilidade dos argumentos de uma série de filmes hollywoodescos visando cronicizar a mentalidade tão cara aos Big Brothers dos EUA. Demenciais e desenraizados de séculos de (boa) cultura europeia. A base de (praticamente) tudo o que é válido hoje, como bem se sabe.
* que não "detalhes", como hoje quase todos dizem, herdada do francês détails e mais um decalque da horripilante invasão do Português do Brasil. Evite-se.
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