27.12.06

Folheável

Gosto de lhe passar as folhas com... clicks!
Escolho o Bien-être: «Cette année, je m'occupe de moi» (pp. 98-101)
& «L'Optimisme, ça se cultive!» (pp. 90-96).
Adorei o Dossier Spécial Réveillon (pp. 18-38): «150 idées express pour faire la fête!», as modelos cheiinhas, braços,sorrisos e seios generosos de gente com riso dentro, num savoir-faire de brilho que por cá mal se imita. Há qualquer coisa de saudável nas revistas francesas e italianas que por cá soa a excesso de bases de maquilhagem e publicidades de luxos insustentáveis à maioria das carteiras (ver, p.f., a "veste smoking fermée par un ruban", soit disant, casaco-smoking fechado com laço a... 35 Euros! Onde, aqui em Portugal? Uma peça daquelas por 35? Onde? A beleza daquele casaco! A loja? Despretensiosa, como tudo o que é bom: "Tout simplement pour Géant"... Et voilà, tout simple et... beau comme le jour!).
Portugal vive, ainda e sempre de aparências. Falta, às revistas como a quem circula nas ruas cinzentas como o povo, aquele bem-estar realmente sadio dos risos frescos, das imagens naturais, do culto da estética. Por cá, um postiço de manter aparências, um exagero de arrebiques, o empoado de Pompadours sem o duche de frescura de espírito que, noblesse oblige, é muito mais importante do que a monumental merde a que chamam "A" moda... Faltam a tal felicidade endógena, a tal beleza que vem de dentro, a capacidade de se estar feliz com a alegria dos outros em volta, o brilho dos olhares sãos e sábios. E não me venham falar da antipatia dos franceses! Oh lala, quelle bêtise... Eux, comme elles: charmants! Être français? Mais c'est (tout) un mode de vie!
Allez, Bonne Année deux mille sept!

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