Num dos melhores dias da vida, ficar-se (quase) sem voz. Ter chamadas a fazer, testes e trabalhos a corrigir, terem acontecido tantas coisas boas que não se digerem e... a garganta doer com a simples respiração. Amanhã, dar aulas sem voz, talvez. Escrever no quadro, inalar pó de giz 90 + 90 + 90 + 90 minutos?... Nem pensar - desde os Romanos que se "anda no pó" da cal, for Christ's sake -, talvez fazer com que os meninos se ocupem exercitando matérias já vistas ou... faltar. Faltar porque, apesar de existir voz, ser a sua emissão tão dolorosa que se contrariam os refluxos do ar na "pulmoneira". Caramba... Recupera-se tempo, dois testes estão dados, tudo programado e... faltar? Assim, sem previsão?
Amanhã, a ver do ânimo. Nada me ataca - uma laringite em toda a carreira, se tanto - que eu cá não grito com a criançada, mas esta foi de mestre... De tal forma me custa coordenar o ar (nariz, inspirar; boca, expirar) que já estive aqui a remoer: vou ao hospital, não vou ao hospital; vou, não vou... Irra! Largar aqui o blog, é o que é. Acabar o chá a ferver com casquinha de limão e mel com geleia real, o 3º Asclepius do terceiro dia, pastilhas Dropcina, um banho bem quente e... boa sorte! Toca a sentar na caminha, testes no colo e... Upa, cá vai disto! Bute lá corrigir mais uns 150 (começar, até que o sono ataque)...
6.2.06
Ironia
Vida de profe?
Raios partam, será "gripe das aves"? Livra! O dia 7 trará a resposta, damn'it...
Sou durona: provavelmente, "acordo viva", digo eu, ah ah!
Boas noites! Respirem bem.
Cof cof arghhhhhh arf arf arf mghhhh....
:o(
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