A vida corre,
breve e a contento, apesar da espera acelerada pela hora da maior das
verdades. Tudo o mais são futilidades, vazio e dias baços, nos quais as
palavras são cobertas de ouro e esmaltes, como os de Gustav Klimt, que
foi longe, ali mesmo no museu perto de casa, em busca do vale de Ur e
das primordiais de entre todas as civilizações. Ali, cada palavra era tão
acarinhada ao ponto de a escreverem na pedra, lapidar avant la lettre.
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