22.4.11

E eu disse a muitos: Marchemos para lá, para sul, onde se acoita a podridão!


António Barreto, RTP 1, 21 de Abril

admitia que a responsabilidade no estado do país era repartida entre os dois maiores partidos, mas dava ênfase ao facto de a culpa maior ser do partido do ex-governo
[imagine-se a partícula"des" depois da partícula ex].

O sociólogo disse sobre o ex-governo as seguintes palavras:
«ABRASIVOS, COLÉRICOS, FURIOSOS, VIOLENTOS, CRUÉIS».

A mim, que memorizei os 5 epítetos e os escrevi como sobre pedra por com eles concordar, apeteceu-me trocar as sílabas, dislexicando-me, quando (entre outras Fúrias boas ou más) me revejo no que alguém diz (Sim, Doutor António Barreto, é exacto o que diz, Obrigada por não temer as palavras certas, e-xac-ta-men-te como eu creio que deveria funcionar esta penedia a que ainda chamam país).

Assim, digo também eu sobre o abominável ogre e seus sicários que nos desregularam ad aeternum até ao ponto de perdermos a matriz ortográfica do idioma-pátrio, dislexicando-os assim:

ABRALENTOS
FURISIVOS
COLÉOSOS
CRURICOS
VIOÉIS
!

E, sobretudo, não me venham falar (se nem tenho cor política)
da já podre serenidade
no 25 de Abril!

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