20.7.06

.Israelo-árabe.

Ya Rayah*
«Expatriação voluntária ou forçada, desterro. Lugar onde vive o expatriado, o desterrado, o que afastaram da convivência social. Sítio desagradável de habitar. A terra, a vida mortal, por oposição ao Céu.»
"You who are living for exile / Whatever your destination / One day or the other you will return to where you began / How many countless poorly informed people before you and me have felt regret / How much have you seen of overcrowded countries and of deserted wasteland / Oh, you the immigrant / In the country of others you never stop running."
Por motivos económicos ou de guerra, estarão sempre em causa a qualidade de vida e/ou a sobrevivência. Já vi muitos ocidentais com lágrimas nos olhos pelos filmes da 2ª Grande Guerra. Hoje, não vi lágrimas iguais, não vi sensibilidades quando mães e pais libaneses entregaram as crianças a estranhos e os viram partir em aviões, talvez para sempre. Porque o mundo longe do Islão precisa de compensações como o prazer de chorar por vacuidades, se a ficção puder superar a realidade. A não acreditar, reveja-se o filme "Uma Casa na Bruma", no qual o exímio Ben Kingsley - no papel de um ex-militar iraniano - diz ao filho adolescente que ele deve fortalecer o seu espírito, o seu carácter, ele não é como os ocidentais: eles é que precisam de compensações, como uma criança deseja doces, futilidades, vazios preenchidos.
Graças a Deus nem todos se alimentam de pró-americanismo. Inch Allah.
*Exílio, música (primeiro de Rachid Taha e depois de Dahmane El Harrachi).

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