Em fase de menos acalmia, várias as situações em que terei de desfazer nós górdios, sobram-me o viço da zelkova, das heras e dos cactos. A primeira, o bonsai com cerca de um mês nesta casa, dessedentado à força de água mineral, habituado já à liberdade - duas vezes por semana na noite exterior - da varanda voltada a sul. Perdeu alguma folhagem, em quedas amarelas desprendidas ao toque da água vaporizada de leve. Agora, a cada dia, os novos longos raminhos de verde-Irlanda perfuram-me o ar da casa, abrindo-se em folhas de ousada galhardia. Não acompanho na alegria a árvore-anã, mas irmano-me no seu instinto de sobrevivência e sorrio, enternecida, à vida que me cerca. Férias forçadas por decreto médico, voltarei no dia em que este blog perfaça os três anos de vida.
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